"São eles que precisam falar, da minha parte não houve qualquer tipo de problema, foram eles que me mandaram embora", avisou o atleta, considerando impossível uma reviravolta no caso. "Agora não há mais clima para voltar", completou.
Rodrigão não considera que a atitude do Pinheiros tenha ligação com qualquer tipo de deficiência técnica, apesar de o time amargar altos e baixos desde o ano passado, quando passou a investir em medalhões - agora restam como estrelas o ponteiro Giba e o meio de rede Gustavo. "Há um mês eu fui campeão mundial, não tem como falar da minha condição dentro de quadra, isso é ridículo. É só analisar meu desempenho nas partidas", cobrou o titular da seleção de Bernardinho.
Pela regra da Superliga Masculina de vôlei 2010/2011, Rodrigão e Marcelinho só poderiam migrar para um rival do Pinheiros com uma autorização especial concedida por todos os participantes da competição, algo considerado descartado no momento. A possibilidade que resta é buscar uma transferência para a Europa. No entanto, o futuro continua nebuloso.
"Ontem (quarta-feira) eu me fiz essa pergunta se era possível jogar fora do país. Já liguei ao meu procurador no Brasil e também a um representante que trabalha na Itália para analisar essa chance para, pelo menos, continuar em atividade", comentou Rodrigão, que mantém o contrato com o principal patrocinador do Pinheiros até maio de 2012.
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