De temperamento forte a atitudes polêmicas, uma líder nata e sempre lutando pelos seus direitos como mulher e como atleta, Jacqueline envolveu-se em várias disputas com dirigentes da Confederação Brasileira de Voleibol, como, por exemplo, quando se recusou a vestir o uniforme oficial da seleção brasileira com o nome do patrocinador estampado, sem receber nada por isso, numa atitude premonitória do profissionalismo que viria a existir nos esportes olímpicos, mas que na época era visto como um desafio de uma "menina rebelde".
Vôlei de praia
Durante os anos 1980, deixou o Brasil e foi jogar na Europa e na América do Norte, onde começou a participar do vôlei de praia, ou beach volley, então um esporte que virava uma febre. Acabou tornando-se a melhor jogadora de praia dos Estados Unidos - onde virou para os fãs norte-americanos, Jackie Silva, a Rainha da Praia - ganhando inúmeros torneios e conquistando o primeiro lugar no ranking mundial.
No começo dos anos 1990, a então considerada melhor jogadora de vôlei de praia do mundo pelas próprias adversárias, formou parceria com a também carioca Sandra Pires e venceram juntas praticamente todos os torneios dos quais participaram no Brasil e nos EUA.
Jacqueline encerrou sua carreira como jogadora profissional e agora dedica-se como técnica de equipes de alto nível e a sua empresa de Marketing Esportivo, realizando palestras, clínicas e eventos. Além é claro, de dedicar-se ao ensino em suas escolinhas para crianças e ao desenvolvimento de projetos esportivos para comunidades menos favorecidas.
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