Giba reconhece semelhança com Giovane


A seleção brasileira de vôlei poderá contar com a experiência do medalhista olímpico Giba em quadra nos Jogos de Londres. Recuperado de uma cirurgia, que o deixou afastado da última Superliga, o ponteiro parte para a sua quarta Olimpíada, mas com um sentimento especial. Em Londres, Giba, que já foi eleito melhor jogador do mundo, encerrará o ciclo olímpico com a despedida da seleção. Mesmo acostumado com a experiência, ele revela, aos 35 anos, que a vontade de ganhar e a expectativa são as mesmas da primeira convocação.

- Primeira ou a última, sempre parece a primeira. A ansiedade é sempre a mesma. A vontade de ir é sempre a mesma - diss.

Com um histórico repleto de conquistas na carreira, Giba, duas vezes medalhista olímpico - ouro em Atenas (2004) e prata em Pequim (2008) -, reconhece que é referência para os companheiros e, por isso, tem sua importância comparada com a de outro ídolo das quadras. Em 2004, Giovani foi peça fundamental para seleção na conquista das Olimpíadas. Giba acredita que terá papel semelhante, embora em situação diferente.

Giba treino seleção vôlei Liga Mundial (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

- A gente não tem como copiar uma pessoa. Acho que o meu papel tem a ver com a experiência que tenho. Mas, com certeza, a vontade de jogar é a que o Giovani também tinha na época. Papéis iguais, mas diferentes, vamos colocar assim.

Giba terá um um duro desafio a percorrer antes da despedida oficial da seleção e acredita que a experiência em Londres pode marcar sua carreira. E quando se trata de seleção, ele é capaz de enumerar vários motivos para já sentir saudade.

- Um pouco de tudo. Essa bagunça entre a gente, o companheirismo, as viagens, as brincadeiras, as sacanagens.

A seleção  embarca para Londres no próximo domingo (22) e estreia nos Jogos dia 29, contra a Tunísia.



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