Sarah Pavan aprova o Rio de Janeiro

Após a saída de Sheilla, Pavan firmou contrato com a equipe da Unilever/Rio de Janeiro para a temporada 2012/2013. Foto: Mauro Pimentel/Terra

A oposto canadense Sarah Pavan chegou à equipe da Unilever/Rio de Janeiro com a responsabilidade de substituir a estrela Sheilla, contratada pelo rival Sollys/Osasco, e ainda está se acostumando ao Rio de Janeiro. Em seus primeiros dias na cidade, ela começou a se relacionar com as companheiras de time, comprou chinelos da marca Havaianas e comemorou a chance de poder trabalhar sob o comando de Bernardinho.

Pavan disputou a última temporada pelo MC-Carnaghi Villa Cortese, da Itália, e foi uma das principais atletas da equipe. No Final Four da Liga dos Campeões, foi eleita a melhor atacante, mesmo com seu time ficando na quarta posição.

"Foram boas primeiras semanas, as meninas do time têm sido muito legais me mostrando a cidade, tentando falar inglês ou me ensinando um pouco de português", afirmou a canadense, que ao lado do marido Adam Schulz tenta aprender o idioma nacional utilizando um livro em casa.

Os estudos de português estão dando os primeiros resultados, confirmou Sarah Pavan, que garante entender quando as companheiras de time falam pausadamente e acredita que poderia estar sabendo mais do idioma se não fosse tão tímida para se arriscar a falar algumas palavras. Em breve, deve ter nova companheira no aprendizado, já que a americana Logan Tom ainda integrará o elenco.

Se ainda não pode se dizer completamente adaptada ao português, a oposto canadense já está se acostumando ao estilo de vida no Rio de Janeiro. Ainda sofre com o calor, mas foi levada pelas colegas, já em seu primeiro dia de treinos, para comprar um par de chinelos de dedo da marca Havaianas, um dos produtos nacionais mais conhecidos no exterior. Seu marido também aprovou a cidade e gasta nas praias cariocas as horas em que não está trabalhando como programador de computação.

"Comprei meu primeiro par. No Canadá, as Havaianas são realmente caras, mais ou menos 30 dólares, então é bom ser mais barato aqui. Poderei levar algumas de presente", disse a atleta de 1,96m de altura. Para se entrosar ainda mais com as outras jogadoras da Unilever, Sarah aproveita o fato de morar no mesmo prédio da ponteira Natália e pega carona para os treinamentos.

Na quadra da Escola de Educação Física do Exército, onde a equipe treina, a canadense começou nos últimos dias a vivenciar as atividades comandadas pelo técnico Bernardinho. Ela escolheu defender o time carioca principalmente para ser comandada pelo treinador brasileiro.

Aos 26 anos de idade e com passagens pela seleção de seu país, Sarah acredita que jogar em um time de Bernardinho a fará evoluir profissionalmente por conta do nível de cobrança exigido pelo técnico. "Decidi vir aqui porque Bernardo tem uma reputação muito boa e creio que ainda tenho muitas coisas a aprender e posso melhorar muito. Acho que jogar com ele vai me fazer melhorar e é isso o que eu quero agora", explicou.

Foi o treinador brasileiro que apostou na contratação de Sarah Pavan para suprir a carência no time após a saída de Sheilla, mas a canadense deve ter função diferente da antiga dona de posição.

"Você perde uma Sheilla mas vem uma Sarah. Ela tem uma altura e um potencial muito grandes, mas não tem a vivência de jogar decisões de campeonato. Não posso jogar sobre ela a mesma responsabilidade que jogava na Sheilla", explicou o treinador.

Os primeiros jogos de Sarah Pavan como oposto da Unilever devem ser na fase final do Campeonato Carioca, no início de outubro. Após a competição, a programação do time deve conter amistosos de preparação antes do início da Superliga feminina, em novembro.



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