Além dos treinos técnicos e táticos, a Seleção Brasileira sabe que o momento é de muita conversa para acertar o grupo depois das duas derrotas para a Itália, em Jaraguá do Sul (SC), na etapa de abertura da Liga Mundial de Vôlei. Embora a decepção estivesse estampada nos rostos de cada atleta, eles encararam com naturalidade a situação e negaram qualquer desespero pelas derrotas.
– É claro que a gente fica chateado, mas não adianta se desesperar. É o início de uma temporada e temos ainda jogadores para se incorporar, o campeonato é longo. Não podemos perder nosso foco por causa do que aconteceu – disse o levantador Bruninho, lembrando das ausências de Wallace, Éder e Willian, que não jogaram a primeira etapa em razão do pouco tempo de treinos com o grupo devido à disputa do Mundial de Clubes pelo Sada Cruzeiro.
A opinião foi compartilhada pelo central Sidão. Autor de nove pontos no segundo duelo contra os italianos, ele foi um dos que sofreu com o paredão rival e apontou o fundamento que pode ser decisivo para a melhora da Seleção daqui para frente.
– Qualquer derrota é ruim. Todo mundo sai do jogo de cabeça quente e fica difícil fazer uma análise do que faltou nos jogos contra a Itália. Vamos sentar para conversar e entender os pontos em que erramos. Acho que nosso time tem competência para sacar muito melhor do que fez aqui – disse o central.
O Brasil encara os poloneses na próxima quinta e sexta-feira, às 14h35 (de Brasília), no Ginásio Chico Neto, em Maringá (PR).
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