A poucos dias do início dos Jogos Olímpicos do Rio, a comissão técnico da equipe masculina de vôlei de Cuba foi destituída por causa de um escândalo por suposto estupro de uma mulher na Finlândia, onde estão presos seis jogadores, revelou neste domingo a imprensa cubana.
Os técnicos Rodolfo Sánchez e Pavel Pimienta foram demitidos da equipe na volta a Havana, em função do escândalo do início do mês, anunciou o jornal independente OnCuba.
"Outras cabeças rolaram", escreveu o jornal, lembrando dos seis jogadores que já haviam sido "substituídos de maneira urgente".
O escândalo, de acordo com o OnCuba, colocou em dúvida momentaneamente a participação da dizimada equipe cubana nos Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto.
A Federação Cubana de Vôlei escolheu o novo o ex-levantador Nicolás Vives como novo técnico da seleção.
Os seis jogadores -Osmani Uriarte, Rolando Cepeda, Abraham Alfonso, Ricardo Calvo, Dariel Albo, Luis Tomás Sosa- foram presos sob suspeita de estupro enquanto disputavam a Liga Mundial na Finlândia.
De acordo com a imprensa finlandesa, o estupro ocorreu no hotel onde a seleção cubana estava hospedada.
Os jogadores, que se declararam inocentes, estão fora dos Jogos do Rio-2016. Os investigadores têm até 26 de agosto para entregar um relatório sobre o ocorrido para justiça, que deverá decidir se inicia um processo penal.
Na única vez em que a federação cubana comentou o caso, alerto que os jogadores seriam punidos se fossem considerados culpados. "A informação preliminar os vincula a atos totalmente opostos à disciplina, ao sentido de honra e ao respeito que regem nosso esporte".
"Tomaremos as medidas necessárias para comportamentos que não correspondem à ética e aos princípios nos quais fomos educados", concluiu a entidade.
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