Com muito mais tranquilidade do que se poderia esperar, o Brasil bateu a República Dominicana, nesta quinta-feira, por 3 sets a 0, parciais de 25/20, 25/10 e 25/13, pela sexta rodada da Liga das Nações. Muito concentrada e errando pouco, a seleção impôs seu jogo sobre a equipe rival.
- Conseguimos uma boa vitória contra a equipe da República Dominicana. Foi uma partida difícil e trabalhamos muito para ter uma boa atuação. Jogamos bem taticamente e alcançamos nosso objetivo que era sair daqui com mais três pontos. Vamos com tudo para a próxima etapa - falou Amanda.
A central Adenízia parabenizou a equipe pela vitória.
- Estou muito feliz com a atuação da equipe. Jogamos muito bem e pressionamos a República Dominicana o tempo todo. Elas têm um bom time que normalmente faz bons jogos contra o Brasil. Não nos desconcentramos durante toda a partida e mantivemos o mesmo ritmo até o final para conseguir essa vitória", explicou Adenízia.
Adenízia foi o principal destaque do jogo, com 12 pontos, sendo sete de bloqueio. Isso porque ela praticamente não jogou o terceiro set, já que Zé Roberto aproveitou a tranquilidade para dar ritmo de jogo às reservas. Amanda, em mais um bom jogo pela seleção, fez 14 pontos.
Melhores momentos de República Dominicana 0 x 3 Brasil pela Liga das Nações de vôlei
Agora, a seleção soma cinco vitórias em seis jogos. Na próxima semana, as meninas vão a Apeldorn, na Holanda, para enfrentar as donas da casa, a Coreia do Sul e a Polônia. O primeiro confronto, na terça-feira (29/05), será contra a seleção asiática, às 11h30.
A seleção entrou em quadra preocupada principalmente com duas atacantes: as potentes Martinez e Penã. E o começo do set parecia dar razão à essa preocupação. Martinez fez um ponto, Penã dois, e a República Dominicana abriu 3 a 0. Mas foi só um susto. A seleção rapidamente entrou no jogo e chegou ao primeiro tempo técnico na frente: 8 a 6.
Mais equilibrado, o set virou um duelo entre a força dos ataques dominicanos, contra a técnica do Brasil. Gabi e, principalmente, Amanda, mantinham a regularidade ofensiva. Bem marcada e com dificuldade para virar as bolas, Tandara fez seu primeiro ponto apenas no meio do set, mas foi o suficiente para o Brasil abrir três de vantagem: 15 a 12. Adenízia encaixou dois bons bloqueios e a vantagem brasileira aumentou: 20 a 15. A partir daí, foi só administrar para fechar o set em 25 a 20.
Para o segundo set, o técnico Zé Roberto Guimarães manteve a programação de poupar Gabi, e Drussyla entrou em quadra. Mais uma vez, a República Dominicana fez uma fumaça no início da parcial, principalmente com Peña que fez dois bonitos pontos.
Mas aí Adenízia entrou na rede e parecia que nenhum ataque dominicano ia conseguir passar mais. Inspirada, a meio fez dois bloqueios e o Brasil abriu 9 a 5. Na bola seguinte, Tandara abriu mais um em bom contra-ataque. Na sequência, Adenízia fez mais dois de bloqueio: 12 a 5. E foi em mais um toco dela que o Brasil abriu 11 pontos no 15 a 6. A seleção dominicana parecia perdida em quadra e passou a errar de tudo um pouco. Ficou fácil para fechar a parcial: 25 a 10.
Zé Roberto manteve o time para a terceira parcial que, ao contrário das outras, começou com domínio brasileiro. A seleção entrou tão confortável, que até de manchete Amanda fez ponto no 4 a 2. A República Dominicana ainda encostou no placar quando o placar marcava 6 a 6. Mas parou aí. Revezando entre erros de passe e de ataque, as caribenhas travaram e o Brasil fez incríveis nove pontos seguidos, abrindo 15 a 6.
Com a tranquilidade no placar, Zé colocou as reservas para jogar. Monique, Carol, Mara, Rosamaria, Macris e Gabiru entraram. Gabiru, que não jogava há sete meses, mostrou tranquilidade no pouco tempo em que esteve em quadra. O nível de jogo se manteve e o Brasil fechou a parcial em 25 a 13.
0 Comentários