A Confederação Brasileira de Vôlei informou a reportagem do Terra que continua aberta a discutir a mais recentemente polêmica levantada na Seleção Brasileira feminina. Após novas críticas das jogadoras pelo fato de a viagem para a disputa do Sul-Americano, no Peru, ter sido feita na classe econômica, a entidade ainda descartou punir as jogadoras.
O problema ocorreu no domingo, quando as jogadoras embarcaram para a competição. Sheilla, Fabiana e Thaísa se manifestaram no Twitter reclamando de que teriam de viajar na classe econômica, a com menos conforto. A CBV, alegaram, estaria rompendo um acordo segundo o qual as campeãs olímpicas têm direito de viajar na classe executiva, com mais espaço.
Trata-se de um problema de conforto: as atletas, de elevada estatura, não conseguem se acomodar em meio ao aperto da classe executiva. A CBV respondeu explicando que o benefício valeria apenas para viagens intercontinentais – o que não é o caso do translado até o Peru – e se colocou à disposição.
Na segunda-feira, já no Peru, Sheilla voltou a falar sobre o assunto, antes de encerrar a polêmica. "A última vez que viemos ao Peru foi de executiva, temos comprovante do voo", postou a jogadora, rebatendo as declarações da entidade.
Em contato com o Terra, a CBV afirmou que pretende manter as portas abertas para uma renegociação do acordo e descartou punir as jogadoras pela polêmica levantada. No Grupo que disputa o Sul-Americana de vôlei, seis atletas não têm título olímpico no currículo, o que as faria viajar separadas do restante das jogadoras.
0 Comentários