Sesi comemora feito raro na Superliga

 

Chegar à decisão da Superliga tanto no masculino quanto no feminino na mesma temporada é um feito do qual apenas dois clubes brasileiros podem se orgulhar. O mais recente a obter a marca foi o Sesi-SP, vice-campeão entre os homens este ano e candidato ao título entre as mulheres no próximo domingo, diante da Unilever.

Antes do time paulista, apenas o Minas Tênis Clube havia conseguido a mesma façanha. E duas vezes. Na temporada 1999/2000, o Telemig Celular/Minas foi campeão, enquanto o MRV/Minas terminou com o vice. Já na edição 2001/2002, a festa foi completa. Tanto o elenco comandado por Cebola quanto a equipe da levantadora Fofão subiram ao lugar mais alto do pódio.

O Sesi-SP começou sua trajetória no vôlei masculino em 2009 e conquistou o seu primeiro e único título da Superliga logo na segunda temporada que disputou. Este ano, perdeu a decisão para o Sada Cruzeiro.

No feminino, a montagem de um time da modalidade só aconteceu em 2011. Agora, a equipe do técnico Talmo tenta uma conquista inédita em sua primeira final.

Sesi-SP é o único time de grande porte da Superliga Feminina a não ter atletas estrangeiras em seu elenco 

–"No masculino há uma quantidade maior de jogadores. No feminino, é mais complicado. São menos atletas excelentes no mercado, que também é mais inflacionado. Está sendo maravilhoso conquistar esse feito", – disse José Montanaro, gestor de vôlei do Sesi.

Mantido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o Sesi-SP tem priorizado reforçar seus elencos no vôlei com brasileiros. Dos times de maior investimento que disputam a Superliga Feminina, é o único que não conta com estrangeiras no plantel. Já em outros esportes, como a luta olímpica e o rugby, o clube olha com atenção para o exterior.

–"Quando não temos o know-how, buscamos lá fora. Mas no vôlei temos grandes jogadores e técnicos por aqui",– afirmou Montanaro.



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