Ninguém jogou bem nos quatro primeiros jogos da seleção brasileira masculina de vôlei, mas dois aspectos tornaram-se especialmente incômodos contra Itália e Polônia: a recepção e a defesa. As estatísticas da FIVB (Federação Internacional de Vôlei), inclusive, mostram o baixo aproveitamento dos comandados de Bernardinho na hora de parar as ações ofensivas dos adversários. Nenhum atleta, por exemplo, tem mais de 31% de eficiência ao receber os saques, um índice baixo para a elite da modalidade.
Responsável pela linha de passe do Brasil, o líbero Mario Jr. reconhece que não está rendendo bem:
— A Itália e a Polônia tiveram saques flutuantes que dificultaram a nossa linha de passe, mas a gente vem treinando pra melhorar porque sabe que a recepção foi mal nos 4 primeiros jogos e a defesa também
Questionado sobre quanto ele acredita que ainda pode melhorar, Mario Jr. se mostrou exigente consigo mesmo, mas prometeu melhora para breve:
— (Temos que melhorar) Muitos porcentos, a equipe ainda está muito aquém. Fisicamente, posso dizer que estamos fazendo um trabalho muito bom pra ganhar a Liga e o tetra do Mundial
O jogador, que atuou pelo RJ Vôlei na última temporada de clubes, garantiu que não está sentindo a pressão de suceder o ídolo Serginho na seleção brasileira:
—Tenho a pressão de sempre, é o que acontece com qualquer jogador que atue na seleção brasileira. Tanto os que estavam como a gente que chegou agora sentem a responsabilidade de representar um país imenso como esse, com uma tradição enorme no vôlei. O povo está acostumado a ver o Brasil campeão, campeão, campeão e não é mais assim. As outras equipes também melhoram e a gente tem que se manter lá no topo
0 Comentários