Levantadores da seleção brasileira que se prepara para o Mundial da Polônia, Bruninho e Rapha alcançaram o sucesso no vôlei por caminhos distintos. Enquanto o maior campeão da história da Superliga já tem uma carreira consolidada na equipe nacional, o segundo se consagrou jogando na Europa e passou a ganhar mais espaço com o técnico Bernardinho apenas no ano passado, quando foi chamado para a Copa dos Campeões. Por isso, Raphael valoriza a chance de disputar seu primeiro Mundial pelo Brasil, algo com que sonhava desde criança e que poderá realizar aos 35 anos.
- É tudo o que eu sempre quis. Desde quando eu comecei a jogar vôlei, com 13 anos, sempre foi o meu sonho, poder representar o Brasil. Pedia a Deus todo dia para estar aqui - disse o levantador.
Hexacampeão nacional, Bruninho hoje joga na Itália, país em que Rapha construiu sua carreira, depois da crise financeira por que passou o Rio de Janeiro, seu ex-clube, na última temporada. Seis anos mais novo que o companheiro, o prata nas Olimpíadas de Londres vê Rapha como uma inspiração. Além da medalha nos Jogos, o levantador soma quatro títulos da Liga Mundial e um do Mundial da Itália, em 2010.
- O Rapha, além de ser um grande levantador, é uma referência. É um cara que me ajuda muito na quadra, está sempre tentando passar algumas coisas para mim. São essas trocas que a gente tenta ter ali para melhorar o entrosamento entre os jogadores e fazer com que a seleção cresça - afirmou Bruninho.
O Brasil estreia no Mundial no dia 31 de agosto, contra a Alemanha. O time ainda enfrenta Cuba, Tunísia, Coreia do Sul e Finlândia na primeira fase, no Grupo B.
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