As mensagens não paravam de chegar no celular de Stephane Antiga. Enquanto Andrey Voronkov tentava explicar o que tinha acontecido com a Rússia, que acabou ficando de fora da semifinal do Mundial, o técnico da Polônia sorria a cada linha que lia. Quando ganhou a palavra na entrevista coletiva, o francês, que comanda a equipe dos donos da casa, afirmou que não foi nada fácil passar pelos atuais campeões olímpicos.
- Ganhar dois sets deles não é algo fácil, por ser uma equipe muito forte. Temos que continuar jogando desta maneira. Estou muito feliz pelo jeito como foi. Temos um bom grupo e estamos vivenciando uma ótima atmosfera - disse o treinador.
Perguntado como seu time conseguiu vencer quatro partidas seguidas no tie-break (Irã, França, Brasil e Rússia), o comandante da Polônia riu e disse que era segredo. Mas fez questão de ressaltar o espírito de luta de seus jogadores. Sobre os quatro finalistas, afirmou que avançaram realmente as equipes que até o momento se apresentaram melhor na competição.
- Não falo sobre a Alemanha porque não os vi muito durante o torneio, mas a França está jogando com grande qualidade e o Brasil é muito forte, está aqui. São quatro times com diferentes estilos - concluiu Stephane Antiga.
O capitão polonês, Michal Winiarski, lembrou que ele e seus companheiros não viam a hora de estar logo frente a frente com a Rússia. Além da expectativa de toda a equipe, sabiam que o país também esperava que dessem mais um passo.
- Nosso sonho era ir a Katowice (onde será disputada a fase final). E agora é disputar a final - afirmou.
Já a briga dos russos não será por medalha, mas pela quinta colocação. Para isso, terão de passar pelo Irã nesta sexta-feira, na Atlas Arena, em Lodz.
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