- Acho que desde 2010 eu não fazia uma temporada dessa. Depois da contusão, foi uma das melhores que fiz, uma das melhores da minha carreira. Dá um alívio. Assim que eu operei, não sabia se ia voltar com a potência que eu tinha, e minha primeira característica é a força. Eu não conseguia saltar... Agora tenho certeza que a Natália voltou, e isso me dá um alívio muito grande – disse, em entrevista ao SporTV.
Natália descobriu um tumor benigno na canela esquerda e enfrentou o primeiro procedimento cirúrgico em junho de 2011. Durante a recuperação, voltou a sentir dores e precisou ser operada novamente em dezembro daquele ano e não atuou na Superliga 2011/2012, quando estrearia no Rio de Janeiro sob o comando de Bernardinho.
Natália intensificou a fisioterapia e, mesmo ainda longe da melhor forma, foi convocada por José Roberto Guimarães para os Jogos de Londres. De volta ao Brasil como campeã olímpica, finalmente defendeu o Rio e conquistou o título da Superliga feminina com virada sobre o arquirrival Osasco, seu ex-clube. Na temporada passada, defendeu o Campinas, que terminou em quarto lugar.
Na edição 2014/2015, de volta ao Rio de Janeiro, Natália foi peça importante na campanha do Rio de Janeiro, que teve 28 vitórias e apenas uma derrota durante a competição – já incluindo nesta conta o jogo do título. Muito feliz com a vitória em sets diretos, a oposta homenageou a levantadora Fofão, que se despediu das quadras brasileiras neste domingo.
- Todo mundo jogou pela Fofão, pelo carinho por ela e por ela estar parando. O time merecia pelo que fez durante a temporada, e a Fofão por tudo que fez na carreira. É um momento muito especial para todos nós.
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