Como está a disputa no vôlei de praia para Rio 2016

O Circuito Mundial de 2015 é crucial para as duplas brasileiras de vôlei de praia. De acordo com as regras publicadas pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) no início do ano, uma dupla de cada gênero (masculino e feminino) conquista a classificação para as Olimpíadas de 2016 pela pontuação obtida nos nove principais eventos do tour internacional deste ano. São cinco Grand Slams, três Major Series e o Open do Rio de Janeiro. As duplas ainda poderão descartar os dois piores resultados ao longo da temporada. O Mundial da Holanda, de 26 de junho a 5 de julho, não vai contar pontos nessa briga. Nem o Pan de Toronto, no Canadá, que vai ser disputado de 10 a 26 de julho.
Há mais uma vaga em cada gênero para os Jogos Olímpicos. Mas as duplas serão escolhidas pela CBV. O anúncio dessas parcerias será feito no início de janeiro de 2016. Os indicados seguirão um critério técnico, ainda segundo a entidade que comanda o vôlei nacional.
Pelos pontos obtidos na temporada passada do tour internacional, o Brasil tem três duplas como representantes garantidas direto na chave principal de todos esses torneios. Elas, teoricamente, levam vantagem sobre as rivais já que estão garantidas em todas as etapas. No masculino, são elas: Alison/Bruno Schmidt, Ricardo/Emanuel e Pedro Solberg/Evandro.
No feminino, Larissa/Talita, Ágatha/Bárbara Seixas e Juliana/Maria Elisa, atuais campeãs do Circuito Mundial. Outras duplas, como Álvaro Filho/Vítor Felipe, Bruno/Hevaldo e Márcio/Saymon podem tentar a classificação para o qualifying (qualificatório) através do "country quota" (disputa entre atletas do mesmo país) ou podem receber "wild cards" (convites) a cada etapa.

CORRIDA OLÍMPICA

Em 2015, o calendário do Circuito Mundial prevê cinco Grand Slams, três Major Series, dez Opens, o Campeonato Mundial e o World Tour Finals, que reunirá apenas os oito melhores times da temporada de cada gênero. Cada torneio possui pontuação e premiação distintas, mas serão distribuídos ao todo mais de US$ 9,6 milhões (R$ 29,85 milhões). Mas apenas os nove torneios abaixo valem para a soma de pontos na corrida por uma vaga olímpica em 2016 para as duplas brasileiras.
Grand Slam de Moscou, na Rússia - Evandro e Pedro são prata no masculino / Larissa e Talita conquistam o título no feminino
Major de Porec, na Croácia - Larissa e Talita voltam a vencer; no masculino, duplas saem cedo da disputa;
Major de Stavanger, na Noruega - Juliana e Maria Elisa levam título / Pedro e Evandro ganham 1º título no Circuito Mundial
Grand Slam de St. Petersburg, nos Estados Unidos, de 16 a 21 de junho;
Major de Gstaad, na Suíça, de 7 a 12 de julho;
Grand Slam de Yokohama, no Japão, de 21 a 26 de julho;
Grand Slam de Long Beach, nos Estados Unidos, de 18 a 23 de agosto;
Grand Slam de Olszytn, na Polônia, de 25 a 30 de agosto;
Open do Rio de Janeiro, de 1 a 6 de setembro;

ranking FEMININO da corrida olímpica

1) Ágatha e Bárbara - 2040 pontos
2) Larissa e Talita - 1600 pontos*
3) Juliana e Maria Elisa - 1400 pontos
3) Lili e Carolina Horta - 1400 pontos
5) Maria Clara e Carol - 840 pontos*
*Já usaram um de seus dois descartes por lesão

RANKING MASCULINO DA CORRIDA OLÍMPICA

1) Evandro e Pedro Solberg - 2000 pontos
2) Ricardo e Emanuel - 1440 pontos
3) Alison e Bruno Schmidt - 1160 pontos
4) Álvaro e Vitor Felipe - 880 pontos

PONTUAÇÃO

A pontuação no ranking do Circuito Mundial é calculada por atleta. Ou seja, o vencedor de cada etapa do Circuito Mundial, seja Major Series ou Grand Slam, leva 400 pontos. Se uma dupla se desfizer durante a temporada, por exemplo, e o atleta fechar outra parceria, seus pontos são somados aos do outro jogador. O somatório da dupla fica 800. O segundo colocado ganha 360 (720 para os dois), e o terceiro, 320 (640 por parceria). Abaixo, está uma tabela:

1º - 400 (800 por dupla)
2º - 360 (720)
3º - 320 (640)
4º - 280 (560)
5º - 240 (480)
9º - 180 (360)
17º - 120 (240)
25º - 80 (160)
33º - 40 (80)
37º - 0 (0)
41º - 20 (40)