O Terracap/Brasília Vôlei, há apenas três edições na elite do vôlei feminino brasileiro, vem escalando postos na classificação da Superliga a cada ano que passa. Se, na temporada passada, o time candango alcançou um tímido sétimo lugar, agora termina 2015 na quinta posição e espera encerrar o campeonato, em julho de 2016, ainda mais bem colocado.
Algumas mudanças na equipe ao longo deste ano foram responsáveis pela evolução dentro de quadra. O ano de 2015 marcou a renovação do time, já que praticamente todas as jogadoras da última temporada foram trocadas. Daquele time, ficaram três atletas, enquanto 11 chegaram – como a levantadora Macrís, eleita a melhor na posição nas últimas duas Superligas, e a campeã olímpica Sassá. Entre as que ficaram, a capitã bicampeã olímpica Paula Pequeno. Na temporada 2015/2016, a ponteira tem feito a diferença e várias vezes foi eleita a melhor jogadora em quadra. Ela é a terceira melhor pontuadora da competição.
Um novo comandante também assumiu o Terracap/Brasília Vôlei. O mineiro Manu Arnaut é quem treina a equipe e vem conseguindo instalar bem sua filosofia de jogo. "A gente estar ali, em quinto lugar, pode ser considerado um bom resultado sim. Mas, mesmo com todas as dificuldades, ainda tivemos chances de ganhar alguns jogos que perdemos por detalhes, como o contra o Pinheiros, em casa, por exemplo", lembrou o técnico.
Detalhes fizeram mesmo a diferença nesse primeiro turno da Superliga Feminina, que terminou para o time do DF na última terça-feira (22). Nas primeiras rodadas, a falta de entrosamento era clara e, por isso, pontos importantes foram perdidos para Pinheiros, Praia Clube e Minas. O nervosismo também ditou algumas derrotas apertadas, como a diante do Vôlei Nestlé, por 3 sets a 2. A reação veio nas últimas partidas, quando o Terracap/Brasília Vôlei emplacou uma sequência de cinco vitórias, possibilitando a reação na tabela.
O time volta à quadra no dia 8 de janeiro, em casa, para enfrentar o Praia Clube. A expectativa é que a boa fase continue para que o Brasília termine o segundo turno entre os oito primeiros na classificação, o que garante vaga nas quartas de final. "O campeonato está muito equilibrado, com times de grande investimento montando bons elencos e trazendo jogadoras estrangeiras de bastante qualidade, o que significa que qualquer cruzamento nas quartas vai ser muito complicado", alertou o treinador.
Até lá, pouco descanso e muito treinamento. As jogadoras estão fazendo a pausa para Natal e revéillon, mas, logo em seguida, voltam aos treinos. "Nosso time tem um potencial maior para bloquear e não vem exercendo tão bem assim o fundamento. Fora isso, precisamos evoluir também nas jogadas de contra-ataque. Vamos trabalhar bastante no returno para garantir essa posição e, talvez, até melhorá-la para termos uma possibilidade de cruzamento nas quartas que seja, em tese, menos difícil para a gente", espera
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