A Confederação Brasileira de Vôlei está conduzindo dois novos projetos a fim de estreitar seu relacionamento com o torcedor brasileiro. O primeiro é o lançamento de produtos licenciados pela CBV. O outro é um embrião de um programa de sócio-torcedor.
"A ideia é licenciar produtos da seleção brasileira. E, a partir da próxima edição da Superliga, fazer licenciamento de materiais dos clubes", conta Ricardo Trade, o Baka, CEO da CBV.
Entre os produtos que a confederação pretende lançar no mercado até o final do primeiro semestre estão cadernos, camisas, bolsas, mochilas, e mascotes de pelúcia do Zecaré (vôlei) e Siribol (vôlei de praia).
A intenção da entidade é colocar à venda também a camisa da seleção brasileira, mas isso ainda depende de acerto com a Olympikus, a fornecedora de material esportivo do vôlei.
"Me chateia chegar aos nossos eventos e ver as pessoas usando camisa da seleção de futebol. Por que não usar a do vôlei? Há uma demanda", acredita Baka.
Até junho, a CBV pretende colocar os produtos à venda em uma loja online e nos ginásios em eventos da seleção. "Não temos previsão de chegar às lojas do varejo, mas é uma possibilidade."
O segundo projeto visa um estreitamento da relação com os torcedores. Por isso, a CBV pretende conhecer melhor os clientes do vôlei e oferecer experiências a equipe acompanha a modalidade continuamente. "Podemos levar um torcedor para passar uma manhã em Saquarema [local do centro de treinamento do vôlei] para acompanhar um treino da seleção brasileira", conta Baka.
"No futuro, podemos comercializar e fazer a monetização disso. Os torcedores podem assinar um serviço, fidelizando esse público e damos a eles produtos e experiências em troca", conta o dirigente, pensando em uma espécie de sócio-torcedor do vôlei brasileiro.
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