O ano de 2016 acendeu a luz amarela em relação ao desempenho das atletas da seleção feminina de vôlei de olho no tricampeonato inédito da Olimpíada. Tanto é que o técnico José Roberto Guimarães admite que, se os Jogos fossem hoje, o Brasil teria problemas. É por isso que o treinador tem feito um trabalho especial, antes mesmo da apresentação das atletas. Esse é o caso de Sheilla que teve a companhia do comandante brasileiro e Zé Elias, preparador físico da seleção, na Turquia, recentemente.
O treinador ainda ponderou o fato de atletas como Jaque e Thaisa terem apresentado melhora em seus desempenhos nas quartas de final da Superliga em relação à fase de classificação, quando tiveram de superar problema nas costas e no joelho, respectivamente. "De maneira geral, o grupo vai se apresentar bem, elas têm uma preocupação bem grande em chegar bem", falou.
Essa preocupação em chegar bem fica evidente no caso da levantadora Dani Lins, do Vôlei Nestlé, que tem encarado um desafio de Zé Roberto. "Eu perguntei qual peso ideal que ela jogou sua melhor competição. Ela falou que o melhor foi 74 quilos. Então, disse está feito o grande desafio, sua apresentação com 74 quilos. Agora, ela começa a se aproximar desse alvo, desse peso, ela me manda mensagem avisando que está chegando. Fico feliz, porque isso mostra que ela está preocupada em chegar na melhor condição", brincou.
Segundo o técnico, como 2015 foi um ano em que o grupo cresceu muito na quantidade de atletas (devido à disputa simultânea do Grand Prix e Pan-Americano), essa preocupação pré-apresentação pode ser importante na hora de definir o grupo de atletas que disputará os Jogos. O treinador não descarta até a presença de atletas experientes que têm feito uma Superliga de destaque, casos de Carol Gattaz, Walewska e Paula Pequeno.
"Descartar nunca vou descartar, não posso fazer isso. A gente tem de estar tento para ver os acontecimentos. Vamos ver, não tem nada descartado e nem pré-definido", finalizou.
0 Comentários