O Rexona Ades (RJ) conquistou, na manhã deste domingo, 3, seu 11º título da Superliga feminina de vôlei. No ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o time comandado pelo técnico Bernardinho bateu o Praia Clube (MG) por três sets a um , com parciais de 25/18, 26/28, 28/26 e 28/26, após duas horas e 16 minutos de decisão. Natália, ponteira do Rio de Janeiro foi eleita a melhor da final.
O Rexona Ades (RJ) conquistou, na manhã deste domingo, 3, seu 11º título da Superliga feminina de vôlei. No ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o time comandado pelo técnico Bernardinho bateu o Praia Clube (MG) por três sets a um, com parciais de 25/18, 26/28, 28/26 e 28/26.
Esta foi apenas a primeira vez do time da cidade mineira de Uberlândia numa decisão do principal campeonato de vôlei de país e o nervosismo era visível. Contra uma equipe que chegou à decisão em todas as edições desde a temporada 2004/05. Ademais, o elenco do Rio conta com três habitués de seleção brasileira (Natália, Gabi e Juciely), além de duas potenciais convocáveis para o time nacional, como a levantadora Roberta e a central Carol.
Ao longo desta temporada, as equipes se enfrentaram três vezes antes da final em torneios oficiais da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), com tripla vitória por 3 a 0 para o Rexona.
Desde que adotou o Rio de Janeiro como sede, em 2003, o Rexona já conquistou nove troféus da Superliga. Até então, a agremiação representava Curitiba, Paraná, cidade pela qual foi campeã nas temporadas 1997/98 e 1999/2000.
O triunfo da manhã deste domingo é o quarto consecutivo, de onde depreende-se uma hegemonia sem igual no vôlei nacional. A última derrota em uma decisão ocorreu na temporada 2011/12.
"Demonstramos a união do grupo também na semifinal. Nossa regularidade no campeonato veio disso. Em cada bola, em cada defesa, passamos confiança uma para outra", afirmou Gabi, em entrevista à TV Globo. Bernardinho, técnico do Rexona, elogiou suas comandadas. "Não foi um jogo de altíssimo nível, mas a Natália fez uma partida ótima. São jogadoras que demonstram nível de suportar pressões como pouco se viu no vôlei feminino", comentou.
Instabilidade do Praia
Nem toda a torcida a favor do Praia Clube presente no ginásio Nilson Nelson foi suficiente para aliviar a pressão da equipe mineira. Natália conseguiu furar o bloqueio com frequência e foi a maior pontuadora da primeira parcial, com sete bolas na quadra adversária. Rio de Janeiro levou o primeiro set em 31 minutos com 25/18.
Na segunda etapa, o Praia conseguiu equilibrar as ações. Ajustou o bloqueio, fechou a porta de Natália e Gabi, amealhou sete pontos com este fundamento (contra apenas dois no set de abertura) e após 36 minutos empatou o jogo em 1 a 1, com 28 a 26.
A americana Alix, de 1,95m, começou a fazer a diferença no terceiro set. Ela encontrou brechas na rede das meninas de Bernardinho e o Praia chegou a abrir 23 a 18. Faltou estabilidade emocional para fechar a parcial, porque o Rio virou para 24 a 23. As equipes ficaram empatadas até o 26º ponto, quando Carol, com dois bloqueios precisos deu o set ao Rexona com 28 a 26, em 35 minutos.
O revés não esfriou os ânimos do time de Uberlândia, que chegou a ter um set point (24 a 23). Mas Bernardinho pôde contar com suas atletas de seleção brasileira: Gabi e Natália chamaram a responsabilidade e viraram o placar. Após três ralis seguidos, Rexona sagrou-se campeão da Superliga feminina pela 11ª com 28 a 26 após 35 minutos no quarto set.O revés esfriou os ânimos do time de Uberlândia, que não reuniu forças para evitar a derrota no quarto set.
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