O atleta teve uma passagem apagada pelo Vôlei Taubaté. Defendeu a equipe em apenas dois jogos, e anotou 17 pontos. Rescindiu o contrato com em janeiro deste ano para fazer uma cirurgia na canela e, logo depois, acertou sua transferência para o voleibol polonês.
Contratado em abril, Gavin só se apresentou ao clube em novembro (estreou no time oito meses depois). Neste período, foi colocada em dúvida a sua vinda para a equipe, pois a sua contratação estava ligada à parceria que o time firmou com o São Paulo, que acabou em outubro por falta de pagamentos do Tricolor. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o jogador de 30 anos lamenta o período que viveu na equipe. Ele afirma que queria ter contribuído mais.
– Não consegui me manter na equipe estritamente em função da lesão que tive. Eu estava trabalhando com o clube para me recuperar e ficar bem fisicamente, mas a lesão voltou e eu fui forçado a desistir do time e da Superliga – disse.
– Eu aproveitei meu tempo lá (em Taubaté). Sinto que deixei coisas por fazer, incompletas. Tivemos um ótimo grupo. Porém, pela primeira vez eu não pude terminar uma temporada com um clube – acrescentou.
No Pan-Americano de Toronto, no Canadá, Gavin foi eleito o melhor sacador e o melhor marcador. Ajudou a seleção de seu país a faturar a medalha de bronze. Para a disputa dos Jogos Olímpicos, a seleção ficou com a última vaga no Pré-Olímpico do Japão, após bater a China por 3 sets a 2. Foi o atacante mais efetivo da equipe, com 55,9% de aproveitamento.
– A motivação vem de 10 anos de preparação para irmos. Foi tanto tempo e tanto esforço colocado em ir para as Olimpíadas que agora tudo o que queremos é ir, jogar e representar bem o nosso país nos Jogos – afirmou.
O Canadá está no mesmo grupo do Brasil na Olimpíada 2016. Ambos integram o grupo A, que ainda tem Itália, Estados Unidos, França e México. Ele avalia a chave e a classifica como "grupo do morte".
– Será uma competição dura, todas as seleções que se qualificaram são boas e fortes. Nós estamos, na minha opinião, na chave mais complicada, o "grupo da morte". Não teremos jogos fáceis até o final enfrentando seleções difíceis. França, Estados Unidos, Brasil e Itália, todos estiveram em finais mundiais, e tem o México que vem melhorando constantemente. Enquanto isso, o outro grupo tem os atuais campeões olímpicos e os atuais campeões mundiais. Será um torneio muito complicado – avaliou.
Gavin descarta qualquer tipo de favoritismo, porém alega que a seleção brasileira tem uma vantagem, por jogar em casa e ter o apoio da torcida.
Devido às lesões que atrapalharam a sua ida para o Pré-Olímpico, ele apenas assistiu à derrota para Cuba. Gavin, agora, espera estar em boa forma física e saudável.
– Fiquei muito triste quando a minha lesão voltou e eu não pude jogar pelo meu time, e nem para os torcedores que sempre foram tão generosos comigo. Espero que eu esteja pronto e saudável e tenha uma boa performance enquanto estivermos lá nos preparando – finalizou.
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