Vôlei do Rio pode ficar sem patrocinador em maio

Os times de vôlei do Rio, comandados pelos técnicos Bernardinho e Giovane, correm risco de ficar sem patrocínio a partir de maio. A parceria com o Sesc será reavaliada após o término da atual temporada, segundo as próprias instituições:

- Existe um contrato até maio e vamos cumpri-lo. O futuro a Deus pertence - declarou Luiz Bittencourt, que, desde que assumiu o comando do Sesc (Serviço Nacional do Comércio) e Senac (Serviço de Aprendizagem Comercial), há cerca de um mês, não havia se pronunciado de forma pontual sobre este tema. - Conversei com Bernardinho e Giovane na semana que passou e mostrei qual a situação atual do Sesc e Senac. Reconheço que o valor investido nas equipes é significativo. Vamos ter de reestruturar esse processo e não tenho como dizer como será a partir de maio.

Bittencourt havia dado pistas de que o apoio aos times da Superliga pode ser cortado. De acordo com levantamento da própria instituição, o valor investido no vôlei, com publicidade, advogados e transferências a terceiros representa cerca de 75% dos orçamento total das entidades. Bittencourt, que é presidente licenciado da Federação do Comércio do Ceará, lidera o sistema Sesc e Senac após afastamento de Orlando Diniz, que está sob investigação da Lava Jato, por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Bittencourt é o interventor até o julgamento final do caso.

O time feminino do Sesc-RJ é dono de 12 títulos da Superliga, em 20 anos de projeto. Esse é o segundo ano da parceria com o Sesc, sendo o primeiro como patrocinador principal. A equipe está em segundo lugar na classificação geral da Superliga. Já o time masculino, estreou este ano na elite e também ocupa a vice-liderança da competição.

Além do Sesc-RJ, o Rio também conta com o time feminino do Fluminense na elite do esporte. O tricolor está na sexta posição na tabela.

 


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