Em sua festa de 70 anos, realizada no final de 2017, a FIVB (Federação Internacional de Voleibol) anunciou a criação da Liga das Nações e a igualdade no valor pago para homens e mulheres nas premiações.
A competição, que começou a valer este ano, é uma a junção da Liga Mundial Masculina e do Grand Prix Feminino em um só campeonato, disputado em formato único e com um prêmio igual no valor de US$ 1 milhão.
Por conta das inúmeras reclamações feitas por mulheres para a FIVB, que lutavam pela igualdade no esporte desde o começo dos anos 2000, a comissão decidiu mudar e tornar o vôlei o primeiro esporte a premiar igualmente homens e mulheres nas principais competições.
A seleção brasileira de voleibol é uma das principais do mundo, ocupando a 4ª posição do ranking da Federação Internacional, além de ser a maior campeã do Grand Prix (agora Liga das Nações) com 12 títulos na bagagem. Em segundo lugar está a seleção americana com apenas seis.
Diferenças
Até o ano passado o valor da premiação era ainda menor. Enquanto homens recebiam US$ 1 milhão, as mulheres recebiam apenas US$ 600 mil. Essa quantia, porém, já foi bem inferior, visto que as atletas já chegaram a ganhar cinco vezes menos do que os homens, isto é, US$ 200 mil.
Diante deste cenário, é possível dizer que esse feito é uma evolução no vôlei, que pode servir de exemplo para as demais modalidades esportivas
O dia 1º de julho de 2018 entrou para a história da modalidade e do esporte por ter sido a primeira vez em que as mulheres receberam um prêmio igual ao de seus colegas homens. A seleção dos Estados Unidos foi campeã da Liga das Nações tornando-se a primeira seleção feminina premiada com o novo valor.
Em 2018 o primeiro passo já foi dado. Agora, espera-se muito mais.
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